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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Polo Avançado em Xerém

O Pólo Avançado da UFRJ em Xerém iniciou suas atividades no segundo semestre de 2008. Sua criação é fruto do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI. Localizado no município de Duque de Caxias, um dos mais importantes do Estado, principalmente pela presença de empresas como PETROBRAS e outras de grande porte, o Pólo destaca-se por promover o desenvolvimento tecnológico e científico, oferecendo cursos de graduação em Biofísica, Biotecnologia e Nanotecnologia.
Espaço provisório ocupado pelos cursos de Biotecnologia, Biofísica e Nanotecnologia. Em 2012 o campus com sede no INMETRO estará pronto.
Uma das mais importantes características do Polo está na participação de várias unidades da UFRJ, tais como o Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Instituto de Bioquímica e a COPPE bem como a colaboração estabelecida com o  Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). Essas colaborações permitem que os alunos da UFRJ/Xerém possam realizar estágios e pesquisa científica em qualquer uma dessas unidades e institutos. Dessa forma, alia-se a alta qualidade do corpo docente da UFRJ/Xerém a uma das mais diversificadas infraestruturas tecnológicas disponível no país.
A inauguração do primeiro prédio do Polo, que será construído em terreno dentro do Campus do INMETRO, está prevista para o primeiro semestre de 2012. Dessa forma, enquanto suas instalações definitivas estão sendo construídas, o Polo está operando temporariamente no Parque Esportivo Tamoyo, um complexo de salas de aula, laboratórios, biblioteca e espaço para atividades administrativas e esportivas, cedido provisoriamente pela FUNDEC, e de onde foram tomadas as fotos mostradas nesse portal.
Para saber mais sobre pesquisa científica e tecnológica no INMETRO, visite o site do INMETRO ou leia uma reportagem recente na renomada revista Nature Materials aqui
Conheça as unidades e institutos participantes do Pólo Xerém:
  • Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBFFC)
  • Instituto de Bioquímica Médica
  • COPPE Sistemas
  • INMETRO
  • Instituto de Microbiologia 
  • Instituto de Biologia 
  • Instituto de Ciências Biomédicas
  • Instituto de Física 
  • Instituto de Química 
  • Instituto de Matemática
  • Instituto de Macromoléculas 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cientistas fotografam estrutura de molécula

Cientistas conseguiram obter, pela primeira vez, imagens detalhadas das estruturas químicas de uma molécula, em um estudo que pode auxiliar no desenvolvimento de produtos eletrônicos e até mesmo de remédios em escala molecular.
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A pesquisa foi conduzida por cientistas da empresa de computadores IBM em Zurique, na Suíça, e publicada na edição desta sexta-feira da revista científica Science.
O novo método desenvolvido permite que eles observem a “anatomia” da molécula, ou seja, as ligações químicas em seu interior.
Há cerca de dois meses, os mesmo pesquisadores utilizaram uma técnica similar para medir a carga de um único átomo.
Nas duas pesquisas foi utilizado um aparelho chamado de microscópio de força atômica, conhecido pela sigla inglesa AFM.
“Para fazer uma comparação não muito exata, se um médico usa um aparelho de raios-X para visualizar os ossos e os órgãos dentro do corpo humano, estamos usando o microscópio de energia atômica para visualizar as estruturas atômicas que são as ‘espinhas dorsais’ das moléculas individualmente”, diz Gerhard Meyer, um dos autores do estudo.
As pesquisas devem ajudar particularmente no campo da “eletrônica molecular”, auxiliando, no futuro, na criação de estruturas formadas por moléculas individuais que possam funcionar como interruptores e transistores.
Isto poderia ajudar ramos inteiros da química, em particular, a química sintética, usada para a produção de remédios.
Fonte: BBC Brasil

sábado, 1 de janeiro de 2011

Proteínas naturais bloqueiam vírus H1N1, causador da nova gripe, diz estudo

Elas também barraram avanço de vírus da dengue.
Pesquisa publicada na revista ‘Cell’ é de cientistas americanos.
Proteínas naturais do ser humano bloqueiam a reprodução do H1N1, o vírus causador da nova gripe. A compreensão dessas funções, antes ignoradas pela ciência, abre caminho para tratamentos mais eficazes, anunciaram nesta quinta-feira (17) pesquisadores do Howard Hughes Medical Institute, liderados por Stephen Elledge.
Os resultados do estudo americano foram publicados na versão on-line da revista “Cell”.
A ação das proteínas pode desacelerar a disseminação da influenza pandêmica. A proteína também consegue bloquear outros vírus, como o da dengue e da febre do Nilo.
Foto: AFP/Mohammed Abed 08-12-2009
Sem a presença das proteínas da clase IFITM3, o H1N1 se reproduz 5 a 10 vezes mais rápido, explicou Elledge. Elevando os níveis de IFITM3, o vírus da nova gripe foi totalmente bloqueado. Proteínas da classe IFITM1 e IFITM2 também são eficazes no combate ao vírus influenza A (H1N1), a qualquer outra cepa de vírus da gripe e, para surpresa dos cientistas, ao vírus de dengue e de febre do Nilo.
O estudo contou com a colaboração de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, do Hospital-Geral de Massachusetts, da Faculdade de Medicina da Universidade Yale e do Wellcome Trust Sanger Institute, em Cambridge, Reino Unido.
Os pesquisadores ainda não têm certeza dos mecanismos pelos quais a IFITM3 e suas “primas” conseguem barrar vírus. Não se sabe ainda se uma longa exposição a níveis maiores que os normais de IFITM3 pode ser prejudicial ao organismo humano.
Fonte: Portal G1